quarta-feira, 16 de abril de 2014

quarta-feira, 19 de março de 2014

BRAÇO FORTE QUE AMA E SE DOA

Tão diferente seria!
Se homens velhos maduros moços meninos.
Se meninos moços homens maduros e velhos
Entendessem na proporção de dois por cento
O significado da existência e a essência da alma.
Se meninas moças mulheres maduras ou anciãs
Se anciãs mulheres maduras moças ou meninas
Na proporção de dois por cento entendessem
Da existência e a essência da alma o significado.
Seria tão diferente!

A mulher não é igual ao homem e nunca será
Nunca o homem será igual à mulher e não é
Não sei porque se vive insistindo nesse absurdo.
Gerações e gerações mentindo se fazendo de cegos e surdos
Querendo que ambos os sexos sejam equiparados.

A única semelhança que existir poderá,
Que será a existência da única igualdade
Aí sim a certeza da verosimilidade
A intensidade com que uma e outro deveras amará.

Entre o homem e a mulher as diferenças são ululantes.
E isso é preciso respeitar!
Dois pólos negativo e positivo em constante atração
Com a clara finalidade
Em completarem-se a satisfazerem-se na perfeita união.

Chega de aleive nas homenagens e celebrações
É hora de além de um buquê um presente ou uma flor
No verdadeiro sentido da vida compartilhar as emoções
Oferecendo respeito perdão companheirismo e amor.

A mulher é o braço forte que move o mundo
Ama se doa e sustenta a história do universo
É também um poema em combinados versos.

É a essência da natureza e seu significado profundo
Mãe do homem da vida da noite e da luz do dia
Mãe da mulher e de Deus, simbolizada pela Virgem Maria.
                                               
Amani Spachinski de Oliveira
Autor

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

NOVA LUZ PARA A LITERATURA REGIONAL

A criação da Academia Mourãoense de Letras em 21 de maio de 2002, sob a inspiração e apoio do grande homem da literatura paranaense o renomado escritor, imortal Túlio Vargas, Presidente da Academia Paranaense de Letras e as parcerias profícuas da respeitada FECILCAM, Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão, da AME – Associação Mourãoense de Escritores e da FUNDACAM – Fundação Cultural de Campo Mourão, vinculada à Prefeitura, significou um profundo marco e divisor das águas na história literária deste pujante Município no Centro Oeste do Estado do Paraná.
Tem, esta egrégia agremiação de letras, como se apresenta em seus documentos de criação, implantação e em seus estatutos sociais, o objetivo de "firmar a cultura paranaense, valorizando sua literatura, oportunizando o surgimento de valores culturais mourãoenses. E pautar-se em princípios e valores que primem pela igualdade, solidariedade e justiça social, pensando o universo como uma condição de vida inafiançável, o que exige a convivência pacífica entre humanos e natureza em toda sua criação, tendo pois essa que ser valorizada e preservada". Sua finalidade estatutária é "o cultivo, a preservação e a divulgação do vernáculo e da literatura, nos seus aspectos científico, histórico, literário e artístico, podendo participar de iniciativas úteis ao desenvolvimento cultural de Campo Mourão, Paraná e do Brasil"
Traz em seu brasão as palavras: vida & liberdade, que resumem, na prática, sua sagrada missão através das letras, além de apresentar, em sua arte, um livro em branco, com folhas soltas, circulando o a Terra, sob a orientação da pena do escritor, que traça a seta infinita de uma linha imortal e eterna.
Nem completou, ainda, três anos de existência e já conta, em seu quadro, com dezenove cadeiras ocupadas com membros das diferentes áreas da literatura, da cidade de Campo Mourão. Sua obra literária compõem-se de dois volumes, "Academia Mourãoense de Letras", opúsculo de 26 páginas, que traz a história de sua criação, os patronos fundadores das dez primeiras cadeiras e seus respectivos ocupantes. E o "Compêndio da Academia Mourãoense de Letras", primeira coletânea em prosa e verso, com 182 páginas, comemorativo do segundo aniversário da Academia, apresentando obras de dezesseis membros.
Durante estes quase três anos de existência, realizou relevantes serviços à comunidade, como palestras, encontros, cursos, oficinas, distribuição de livros para escolas, entre outros, Já possui sua sede própria, por doação do Município, localizada no centro da cidade, em prédio, também, destinado à biblioteca municipal, no complexo denominado Estação da Luz Dom Eliseu Simões Mendes, (cadeira n.º 4), coincidentemente um de seus patronos fundadores.
A Academia Mourãoense de Letras está organizada, legalmente, como Entidade de direito privado e pessoa jurídica, sem fins lucrativos, com registro no CNPJ e sendo encaminhada documentação para ser solicitado sua declaração de utilidade pública perante poderes legislativos. Também, através de um projeto arrojado de sua diretoria e membros, aprovado pelo FEPAC - Fundo de Apoio aos Projetos Culturais da FUNDACAM - Fundação Cultural de Campo Mourão, conseguiu angariar uma verba no valor de R$ 11.200,00 (onze mil e duzentos Reais), com o objetivo de mobiliar e equipar sua sede própria, que contará com serviços de apoio aos escritores, desde pesquisas bibliográficas para criação de suas obras, até a editoração de trabalhos e seus respectivos registros na Biblioteca Nacional. Além disso, possui uma biblioteca particular com acervo de livros próprios que, a partir da instalação na nova sede, poderão ser utilizados, em forma de empréstimo, pela comunidade.
Foi assim que nasceu e é assim que vive a Academia Mourãoense de Letras, uma nova luz para a literatura regional. Fazendo as letras vai reconstruindo a vida e lhe reintegrando a posse da liberdade. Em prosa e verso vai dizendo o que sente e, no seu dizer, resgata a história, reformula costumes e restabelece leis. No dever acadêmico e cívico de resgatar o sacrossanto valor do ato de ler e de escrever, para aperfeiçoar e imortalizar quem o faz, nossa Academia impôs-se, naturalmente, como um sinal de referência e ponto de convergência. Como tal, é parte integrante do rol das respeitadas entidades culturais existentes neste município. Seus membros, confrades e confreiras, que comigo assinam este artigo, são pessoas felizes, alegres, descontraídas, de bem com a vida, porque amam a literatura e vivem a cultura. 
Campo Mourão, 08 de março de 2005
Acadêmico: Amani Spachinski de Oliveira, Cadeira n°. 10

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

DISPENSE A MORTE E ABRACE A VIDA

DISPENSE A MORTE E ABRACE A VIDA

Quando sonhar já não mais significa nada; quando amar parece compromisso decorrente de obrigação; quando trabalhar parece um peso insuportável; quando os amigos enchem o saco; quando a família torna-se um peso desagradável; quando o dinheiro torna-se obsessão; quando o carro é mais importante do que pessoas; quando a roupa não cai bem; quando a alimentação faz mal; quando o sorriso não aflora facilmente; quando as crianças não representam poesia; quando as flores não atraem por seu perfume ou suas cores; quando a chuva é detestada; quando o calor incomoda; quando o tempo está exíguo; quando o lazer está extinto; quando a vida parece não mais ter sentido; quando todos são recebidos a coices; quando o negativismo impera; quando não há motivação; quando a esperança está se acabando; quando tudo parece estar escurecido; quando o corpo não mais responde aos estímulos da vontade, então está na hora de pedir a um parente mais próximo para encomendar um arranjo de flores, quatro velas com pedestal, uma cruz grande, de preferência com o Crucificado preso e saindo de seu corpo alguns raios, formando um circulo como o sol, um caixão ou ataúde, como queira, comprar ou emprestar um pedaço de terra no cemitério e marcar o dia para seu enterro. É verdade, você já está morto.
Agora, se lhe resta, pelo menos um item ainda intacto e positivo, dentro de você, então está na hora de recomeçar tudo outra vez. É para isso que estou lhe convidando a esta reflexão. Meu amigo, você não é o único dos mortais, que se encontra deprimido devido a algum fato ou situação que envolva sua pessoa, seus bens, seus familiares ou seu trabalho. Respire fundo, encha os pulmões de ar puro, levante a cabeça e espire o ar como se estivesse jogando fora um turbilhão de coisas negativas e de péssima qualidade, que não servem para nada a você e nem a mim. Erga os ombros e tente ficar assim por alguns segundos, de peito estufado, cabeça levantada, olhos vivos e em movimentos rápidos para os quatro pontos polares da órbita ocular. Ponha as mãos entrelaçadas, com as palmas sobre o centro da cabeça, respire fundo, soltando o ar enquanto força a cabeça de modo a pressionar os quadris contra a cadeira em que esteja sentado. Deixe o peso das mãos cair naturalmente forçando a cabeça de modo a pressioná-la contra o pescoço, forçando a caixa torácica. Não olhe no relógio, deixe o tempo correr como se estivesse esperando a noite ou o dia que certamente vão demorar a aparecer. Não tenha rigor com o tempo, mas procure esticar o mínimo e encurtar o máximo. O espaço entre um e outro é você que define. O organismo dirá o quanto é necessário, basta escutá-lo. Nessa posição erga os ombros, estique o abdômen, estufe o peito. Respire quantas vezes achar necessário, pelo nariz e de boca fechada. Dois minutos é o tempo mínimo necessário, (você poderá ficar mais), para que o universo comece tomar conta de você e devolver-lhe o entusiasmo e a motivação, para viver e viver melhor. Em seguida estique bem as pernas, com os pés ligeiramente afastados, formando um pedaço de pizza. Abra bem os braços formando uma cruz e depois de abrir e fechar fortemente cada uma das mãos por seis vezes ou mais, dobre os braços em direção ao seu corpo, eleve as palmas das mãos em direção ao céu e diga com convicção a seguinte expressão: eu sou (seu nome) e sou feliz por isso.
Faça esse exercício, retome a vida, a saúde, os sonhos os empreendimentos, o animo, a coragem, dispense a morte prematura e abrace a vida. Você a merece, porque Deus o fez existir. Tenha um grande sucesso no trabalho e deixe o mundo correr como queira, pois cada um colherá aquilo que plantou.